Sensemaking: Empresas buscam simplificar processos e liberar tempo para inovação

Aplicar técnicas de design no tratamento de dados e informações é saída para tornar as áreas das empresas mais integradas e a comunicação mais fluida

Metodologia vem sendo adotada em empresas e instituições como Sebrae, FIEMG e ANGLO AMERICAN

 

O Massachusetts Institute of Technology – MIT, universidade líder mundial em pesquisas de ciência e tecnologia, definiu no seu Programa de Desenvolvimento de Líderes o desenvolvimento de quatro competências críticas para uma liderança efetiva em um mundo cada vez mais complexo: sensemaking, visioning, relating e inventing. O sensemaking, enquanto competência, começa a ser explorado por algumas empresas brasileiras pioneiras na área, que buscam se tornar menos burocráticas, mais ágeis e muito mais integradas – cenário ideal para um mundo de negócios em que é preciso saber agir, analisar e redirecionar rotas cada vez mais rápido.

A base para que o Sensemaking reduza essa distância entre estratégia e educação é através da gestão visual da informação, reduzindo processos e relatórios para informações mais claras, diretas e que, especialmente, façam sentido para os colaboradores. No nível da liderança, as ferramentas de Sensemaking auxiliam os gestores a compreenderem cenários competitivos, modelos de negócios e forças de mudanças para então agilizarem a tomada de decisões quanto ao futuro da empresa e o cascateamento do planejamento estratégico. No operacional, ele atua na redução do ruído na comunicação corporativa, em fluxos externos ou internos. Os colaboradores aprendem técnicas para tratar as informações relevantes para o negócios, considerando também os interesses dos usuários dos e-mails, relatórios, gráficos e apresentações. “O Sensemaking é uma competência humana que tornou-se crítica para os negócios devido ao aumento da complexidade crescente gerada por uma sociedade em rede. Felizmente, há como desenvolver o pensamento estratégico e facilitar os processos cognitivos por meio da capacitação contínua dos colaboradores”, afirma Denise Eler, mestre em Educação e Especialista em Gestão Estratégica da Informação pela UFMG.

A busca por mudanças na cultura organizacional das empresas foi o que motivou instituições como Sebrae e Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) a adotarem a metodologia em suas empresas. Para o presidente do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, o objetivo é que os profissionais não fiquem presos a processos e, dessa forma, engessados na hora de tomar decisões. “O Sensemaking é um processo que ajuda a criar esse significado, porque transforma a complexidade em algo de fácil compreensão. Trata-se de uma ferramenta poderosa no cotidiano das organizações, pois, ajuda a disseminar uma atitude mais consciente”. A metodologia surge como solução para empresas que, muitas vezes, estão aprisionadas, por inércia ou rotina, em um conjunto de percepções que se tornam sem sentido.

Denise Eler Atua há 15 anos junto a Universidades Corporativas de Empresas Nacionais e Multinacionais de negócios variados como Indústria, Serviços, ONGs, Academia e Governo. É precursora na consultoria e ensino de SENSEMAKING e Design Thinking no Brasil onde acumula respeitável experiência aplicando a abordagem na concepção de Programas de Liderança e de Inovação. Concebeu a área de Design Intelligence para o Isvor Fiat Chrysler, é mentora  dos Programa de Aceleração de Start ups Abril Plug and Play e da Aceleradora 21212. Como palestrante, participou de eventos Internacionais como o Global Forum América Latina e o Interaction Design. Em 2014, Denise está à frente do ATOEFEITO – um manifesto para a transformação social formado por profissionais voluntários. Denise Eler escreve em SENSEMAKERS.COM.BR.

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