Aline é cientista há cerca de uma década e, por ser cadeirante, encontrou muitas barreiras para seguir a carreira por falta de acessibilidade e representatividade. Nesta palestra, a ciência é abordada por duas perspectivas: como força positiva na inclusão de pessoas com deficiência enquanto beneficiárias e como carreira para pessoas com deficiência em diferentes campos de pesquisa.

A tecnologia veio para ficar e a inclusão digital é parte da construção de uma sociedade equitativa e progressista. Aline mostra a potencialidade de um mercado inovador e inclusivo para todos, bem como a facilidade, caminhos e benefícios de uma implementação eficaz.

Aline tem uma sólida formação na área de neuropsicologia. Nessa palestra, ela une sua trajetória inspiradora e a perspectiva científica sobre como o autoconhecimento e a inteligência emocional são cruciais para uma liderança eficaz.

Com exemplos pessoais, insights neurocientíficos e estratégias aplicáveis, é possível aprender como gerir suas emoções e de suas equipes, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Esta palestra não só motiva, como também fornece ferramentas essenciais para líderes que buscam desenvolver suas capacidades e transformar suas organizações.

Aline fomenta a provocação sobre a relação dialética entre diversidade e desigualdade social, relacionando o histórico da luta por direitos de grupos minorizados. A palestrante toma posse de seu lugar de fala para ampliar o debate sobre acessibilidade, capacitismo, equidade e inclusão. Por fim, dá dicas de como contribuir com a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva.

A palestrante explora a importância de criar ambientes de trabalho que valorizem a diversidade de capacidades. A partir do letramento e do entendimento das barreiras históricas enfrentadas por pessoas com deficiência, é possível identificar os benefícios tangíveis da inclusão, como ampliação de talentos e o estímulo à inovação. Aline mostra a possibilidade de construir equipes sólidas e ambientes de trabalho onde todos possam prosperar.

Por ter uma doença genética rara, cresceu ouvindo a história de que não passaria dos três anos de idade. Já vivenciou dezenas de experiências de “quase morte”, porém, saiu mais forte de cada uma delas. Hoje, com 30 anos, é responsável por conquistas ímpares para o público PcD. Ativista pela inclusão, Aline nos mostra que a independência não é algo impossível para ela e para outras pessoas com deficiência.