Mas Leo é mais que um produtor agrícola: é um “cafequizador”, como ele mesmo se define – espécie de devoto do café de qualidade, determinado a quebrar um paradigma nacional: o de que o Brasil produz os melhores grãos do mundo, mas apenas para exportar.

O empreendedor nasceu em meio às lavouras de café, mas iniciou sua jornada longe delas. Seu primeiro negócio foi um lava-jato, montado quando Leo Montesanto tinha ainda 16 anos. Aos 19, experimentou a primeira falência, mas não se deixou abater e criou uma transportadora de café. A empresa cresceu e se tornou uma das maiores do setor no Brasil, com 100 caminhões e mais de 200 funcionários.

Em 2015, o empresário decidiu retornar às suas raízes, dedicando-se à produção de grãos de alta qualidade.

Em 2018, colheu os frutos do investimento: ganhou o prêmio de melhor café do mundo com a produção da Fazenda Primavera, em Minas Gerais.

Em suas palestras, Léo Montesanto “cafequiza” o público para temas como produção agrícola inovadora e gestão do agronegócio, com a paixão de quem tem no café como uma espécie de religião.