Vivemos numa era da ansiedade e do medo. A saturação de informação, o aumento de demandas e metas na vida privada e profissional, as transformações políticas e as mudanças dramáticas nas tecnologias produzem uma desorientação nos modos de vida e nas instituições.

A ansiedade dispara quando a sensação de descontrole e incerteza cresce. A ansiedade é um sinal de perda de controle e o medo é o afeto que paralisa nossa resposta a esse ambiente saturado de ansiedade.

A emergência da pandemia concretiza a incerteza num grau jamais visto nas últimas décadas. A resposta ética passa pelo cultivo das virtudes como honestidade – a mentira trabalha a favor do vírus – coragem e generosidade.

Faz-se necessário políticos cujo objetivo seja a gestão decente do país levando em conta cálculos utilitários que promovam a maior redução possível do sofrimento.

Esses cálculos serão necessários mesmo na aplicação de medidas de contenção assim como também na superação gradual delas.

Nesta palestra, Pondé aponta, de forma bem-humorada, diversos aspectos que mostram como a sociedade contemporânea evita as dificuldades relacionadas a qualquer tipo de mudança.

Tocar na ferida. Seja ela social, comportamental ou profissional.

O palestrante instiga, de forma objetiva e sem rodeios, uma reflexão que parte de dentro pra fora e que, de algum modo, desenvolve nossas capacidades humanas em prol de uma vida menos limitada, mesquinha e individualista.

Pretende traçar um diagnóstico de procedimentos do cotidiano ético.

Discute dilemas como “a possibilidade da ética num mundo onde tudo é relativo” e, ainda, levantar questões como “o valor do envelhecimento e os papéis a serem desempenhados por homens em mulheres.”