Rita Von Hunty Palestrante DMT Palestras

Rita Von Hunty

Em suas palestras, Rita Von Hunty desafia a onda conservadora no Brasil e compartilha reflexões sobre gênero, sexualidade, política e sociologia.

SOBRE O PALESTRANTE

Com formação em Artes Cênicas (UNIRIO) e Língua e Literatura Inglesa (USP), Rita conduz, por meio dos Estudos Culturais, discussões de temas sociais com horizonte emancipatório radical.

Persona Drag do ator e professor Guilherme Terreri, Rita Von Hunty tem atuado no cinema, no teatro, na TV e no Youtube, com seu canal Tempero Drag, onde oferece aulas-cápsulas espirituosas e debates contemporâneos sobre consciência de classe, diversidade, capitalismo, respeito e discurso de ódio. 

Atua também como colunista no Carta Capital e vídeo colunista em uma série de outros portais de notícias e conteúdo.

Como professora convidada e palestrante, Rita já esteve presente em muitos espaços importantes para as lutas sociais, de sindicatos e escolas públicas à diversas universidades, tanto no Brasil quanto no exterior.

Destacam-se suas passagens pela USP, Unicamp, UEPB e o Museu da Resistência, em Lisboa, e a École Polytechnique em Paris.

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"Comecei a dar aula aos 14 anos. Então, sem 15 anos de experiência, não estaria dando aula agora. Não acordei um dia e falei ‘Sou educador’. Não acordei um dia e falei ‘Vou dar aula’. É uma coisa construída há muito tempo."

— Rita Von Hunty
TEMAS DE PALESTRAS
01

LGBTQIA+: gênero e sexualidade

Em um mundo em constante e rápida transformação, em busca do sentido da identidade e expressão individual, faz-se urgente discutir alguns conceitos básicos que circundam essa discussão.
Nessa palestra, Rita compartilha uma breve história do movimento LGBT e do movimento drag, o significado da sigla LGBTQIA+, a diferenciação entre sexualidade e identidade de gênero e a importância da representatividade, inclusão, acolhimento e respeito às diversidades.
02

Estereótipos

Rita se utiliza de conceitos e estudos das áreas de psicologia social, linguagem e sociologia para explicar o significado do termo, seu processo histórico, o impacto desse mecanismo de exclusão em populações, a necessidade de desconstrução e esforços ativos de inclusão em todos os meios, além de apresentar proposições para a inversão dessa lógica e transformação da realidade.
03

Micro agressões

Nesta palestra, Rita lança alguns fundamentos de análise de processos históricos e psicanalíticos para então conceituar as ideias de agressão, opressão, exclusão e vulnerabilidade.
A partir desse ponto, procura conceituar os processos de percepção da realidade para de fato chegar ao conceito atual deste trabalho: “Micro agressões”, como elas ocorrem em ambientes corporativos e como podem ser identificadas, geridas e erradicadas.
O objetivo deste encontro é nivelar compreensões, fundamentar debates e instrumentalizar as pessoas presentes para traçarem planos e agirem sobre suas realidades.
04

Diversidade, inclusão e pertencimento

Através da materialidade de nossa realidade, a palestra discute, por meio de diferentes áreas de conhecimento das ciências humanas, como as diferenças foram utilizadas na produção de desigualdades.
A partir do cenário social Brasileiro, o encontro esboça um planisfério para compreensão de quão desigual nossa sociedade se tornou e de quais processos históricos podem ser pensados para compreender a desigualdade estrutural, a fim de conduzir a reflexão às propostas de transformação social.
03

Esperança como verbo

Neste encontro, a drag professora Rita von Hunty aborda uma questão cara à filosofia e especialmente cara em tempos de acirramento de horizontes mais humanos: “o que pode um corpo?”.
Com o auxílio de grandes filósofos, como Spinoza e Delleuze, Rita discute o par afeto-efeito e quais são as nossas possibilidades de organizar, resistir e lutar contra os poderes estabelecidos e os tomadores de almas.
Os trabalhos de Raymond Williams e Paulo Freire também são evocados para que possamos entender como os afetos são instrumentalizados na/pela política e como a educação pode fazer furo nesta estrutura perversa.
Ao fim, Rita conta com os ensinamentos de Ursula K. Leguin e Toni Morisson para nos conduzir à ação e à intervenção artística sob o moto da esperança radical e da imaginação política como formas disruptivas de curar nossa civilização.