A nova “meca” do capitalismo não fica em nenhum dos cinco continentes. Bem-vindo ao metaverso, um mundo digital paralelo que replica as dinâmicas da vida virtual e promete atingir o mundo dos negócios de maneira disruptiva.
O assunto ganhou destaque depois que Mark Zuckerberg mudou o nome de sua companhia, então chamada de Facebook, para Meta, em outubro de 2021. Pouco antes, já havia anunciado investimentos de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) em tecnologias para o ambiente virtual.
Outras empresas, dos mais variados setores, seguem o movimento. No que depender das marcas de moda, a nova dimensão será uma espécie de Time Square imersiva, com luxo e ostentação à altura das mais exigentes madames.Prova disso é que a italiana Gucci já comercializa peças digitais na plataforma a preço nada módicos. A versão virtual da icônica bolsa Dionysus, por exemplo, foi vendida no jogo Roblox, que roda no metaverso, por US$ 4.115 (cerca de R$ 19.700 reais), valor maior do que a versão física do produto.
Os compradores do acessório, muito em breve, poderão estreá-lo em voos de primeira classe, com direito a champagne e caviar – virtuais, é claro. A Boeing, afinal, já prometeu que lançará seu próximo avião no metaverso ainda em 2022. Itaú, Stella Artois, Carrefour, Burberry, Renner, Balenciaga e Nike completam a lista das marcas que já garantiram seus “terrenos” por lá.
A nova roda?
As apostas do mundo corporativo no universo digital são altíssimas. A criação do novo ambiente foi comparada por Zuckerberg ao início da internet.
Especialistas em tecnologia e inovação ressaltam que a novidade ainda é uma incógnita, com perspectivas, possibilidades e consequências ainda pouco claras ou previsíveis. Mas concordam que o recurso veio para ficar e arriscam análises sobre a migração em massa dos negócios para o metaverso.
A possibilidade de se estabelecer novos tipos de conexão com os clientes é tida como uma das alavancas da corrida virtual. No metaverso, afinal, o consumidor se torna também uma espécie de jogador, o que proporciona toda uma nova linha em potencial de receitas.
São novos corpos (ou melhor, avatares) a serem vestidos, novos terrenos a serem habitados, novas formas de pagamento, novos hábitos culturais, ou seja: todo um admirável mundo novo que, por certo demandará novas maneiras de empreender.
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Especialista em Inovação e empreendedor digital, se debruça sobre os impactos do Metaverso na nossa forma de encarar o mundo, além de pensar o Marketing, as vendas, a produção de bens e serviços, a ciência e a educação serão dentro desta nova realidade.
Referência em Marketing, Growth e Transformação Digital, traça cenários para o mundo empresarial dentro do contexto do metaverso, que promete transformar, para sempre, a maneira como compramos, vendemos e negociamos.
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